quarta-feira, 5 de novembro de 2008

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Um cronópio encontra uma flor solitária em meio ao campo. Primeiro pensa em arrancá-la, mas pensa que é uma crueldade inútil, se ajoelha perto dela e põe-se a brincar com a flor: acaricia as pétalas, assopra para que a flor dance, zumbe como uma abelha, aspira seu perfume e finalmente se aquieta, deita-se sob a flor e adormece, envolto em uma grande paz.
A flor pensa: “É como uma flor”.
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quando eu crescer quero ser um cronópio
gracias Cortázar

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