miudinha miudinha
quase me perco de mim
"
..viver ultrapassa qualquer entendimento..
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Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.
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Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.
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"
CL
segunda-feira, 27 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
QUARTA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2009
insônia com o i bem grande parte II
e hoje não tem adélia prado que me salve
a melhor hora de dormir será aquela mesma em que terei que levantar
já sei
a chata previsibilidade da incapacidade de dormir mesmo com sono
essa última frase ficou quase gilberto gil
que medo
e hoje não tem adélia prado que me salve
a melhor hora de dormir será aquela mesma em que terei que levantar
já sei
a chata previsibilidade da incapacidade de dormir mesmo com sono
essa última frase ficou quase gilberto gil
que medo
sábado, 18 de abril de 2009
vazia de palavras
cheia de sensações
assim tenho me sentido
hoje tive um sonho estranho
era uma despedida
ao meu redor quem mais me importa agora
um abraço e eu não me senti pronta pra dizer adeus
sentei no chão e chorei chorei chorei
enquanto via alguém querido se afastando
uma menininha se aproximou de mim
mas não sei se ela me olhava
um abraço triste
todos os te amo que não dissemos antes
um sonho dolorido
acordei e tentei lembrar de tudo
pensando que talvez um sonho tenha as respostas que preciso
acho que não as encontrei
acendi a luz e tive medo
porque quando a minha vó morreu eu sonhei com ela assim
ela veio tão serena
falou um pouco comigo
e depois partiu
quando acordei acho que já sabia que aquilo era um adeus
e agora choro porque a gente não escolhe a hora
às vezes nem se despede
e porque às vezes faz as escolhas erradas
isso a gente nunca vai saber
cheia de sensações
assim tenho me sentido
hoje tive um sonho estranho
era uma despedida
ao meu redor quem mais me importa agora
um abraço e eu não me senti pronta pra dizer adeus
sentei no chão e chorei chorei chorei
enquanto via alguém querido se afastando
uma menininha se aproximou de mim
mas não sei se ela me olhava
um abraço triste
todos os te amo que não dissemos antes
um sonho dolorido
acordei e tentei lembrar de tudo
pensando que talvez um sonho tenha as respostas que preciso
acho que não as encontrei
acendi a luz e tive medo
porque quando a minha vó morreu eu sonhei com ela assim
ela veio tão serena
falou um pouco comigo
e depois partiu
quando acordei acho que já sabia que aquilo era um adeus
e agora choro porque a gente não escolhe a hora
às vezes nem se despede
e porque às vezes faz as escolhas erradas
isso a gente nunca vai saber
quinta-feira, 16 de abril de 2009
não me lembro quem um dia me disse que o caderno cotidiano da folha de são paulo não deveria chamar cotidiano porque só tem notícias que não deveriam ser assim corriqueiras como o dia a dia
realmente é bizarro
.
.
TRAGÉDIA EM BAURU
Bombeiros tentam resgatar vítima e morrem soterrados
POLÊMICA
Ladrão deve ficar em casa por falta de prisão adequada
INVESTIGAÇÃO
Corpo é achado em areia usada em obra do metrô de SP
DISCRIMINAÇÃO
Diarista diz que apanhou por usar elevador social em PE
CRIME
Polícia prende suspeito de matar a mãe na Grande SP
realmente é bizarro
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TRAGÉDIA EM BAURU
Bombeiros tentam resgatar vítima e morrem soterrados
POLÊMICA
Ladrão deve ficar em casa por falta de prisão adequada
INVESTIGAÇÃO
Corpo é achado em areia usada em obra do metrô de SP
DISCRIMINAÇÃO
Diarista diz que apanhou por usar elevador social em PE
CRIME
Polícia prende suspeito de matar a mãe na Grande SP
quarta-feira, 15 de abril de 2009
do desassossego que vem bem a calhar
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de
sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem
importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das
sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as
que fazem meia porque há vida. Minha tia velha fazia paciências
durante o infinito do serão. Estas confissões de sentir
são paciências minhas. Não as interpreto, como quem
usasse cartas para saber o destino. Não as ausculto, porque
nas paciências as cartas não têm propriamente valia. Desenrolo-
me como uma meada multicolor, ou faço comigo figuras
de cordel, como as que se tecem nas mãos espetadas e se
passam de umas crianças para as outras. Cuido só de que o
polegar não falhe o laço que lhe compete. Depois viro a mão
e a imagem fica diferente. E recomeço.
Fernando Pessoa
sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem
importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das
sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as
que fazem meia porque há vida. Minha tia velha fazia paciências
durante o infinito do serão. Estas confissões de sentir
são paciências minhas. Não as interpreto, como quem
usasse cartas para saber o destino. Não as ausculto, porque
nas paciências as cartas não têm propriamente valia. Desenrolo-
me como uma meada multicolor, ou faço comigo figuras
de cordel, como as que se tecem nas mãos espetadas e se
passam de umas crianças para as outras. Cuido só de que o
polegar não falhe o laço que lhe compete. Depois viro a mão
e a imagem fica diferente. E recomeço.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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